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Foto: https://www.scielo.cl/

 

RAMIRO A. CONDARCO MORALES

( Bolívia )

 

Acusioso investigador, historiador, membro de número de Academia de la Historia, tiene una amplia labor literaria.
Poesía: "Mares de Duna y Ventisquero"; "Cantar del Trópico y la Pampa", 1948; "Zedar de los Espejos", 1975; ciencia ficción glosada en verso.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

BEDREGAL, Yolanda.  Antología de la poesía boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.  13,5x19 cm  

 

ORACION FINAL  

       Madre Naturaleza, tu que sabes
hacia dónde los pasos míos bregan,
cuando ya nada sea,
he de ser todo; un árbol pensativo,
un reptil, una roca o una piedra.
Dentro del mal me sentiré yo bueno
y en lo bello como sangre turbulenta.

Trino canoro o silbo de serpiente;
hazme, Naturaleza, lo que quieras.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

ORAÇÃO FINAL 

       Mãe Naturaleza, tú que sabes
para onde meus pasos míos brigam,
quando já nada seja,
hei de ser tudo; uma árbore pensativa,
um réptil, uma rocha ou uma pedra.
Dentro do mal eu me senti bem
e no belo como sangue turbulento.

Trinado canoro ou assobio de serpente;
faz-me, Natureza, o que quiseres.

 

 

                        

*

VEJA e LEIA outros poetas da BOLÍVIA em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html

Página publicada em junho de 2022

 


 

 

 
 
 
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